Tsipras formalizou esta decisão junto do Presidente grego na sequência da derrota eleitoral do seu partido de esquerda, o Syriza, nas eleições europeias e locais a 26 de maio, tendo ficado 9,5 pontos atrás da conservadora Nova Democracia.

Perante estes resultados, iria decorrer um período de incerteza até às próximas eleições, dentro de quatro meses, que não seria favorável à economia do país e colocaria em risco os sacrifícios do povo grego, comunicou Tsipras ao Presidente Pavlópulos.

"Por esse motivo peço-lhe, assumindo toda a responsabilidade, que dissolva o parlamento e convoque eleições para renovar o mandato popular", acrescentou.

A campanha eleitoral será aberta assim que o Presidente publique o correspondente decreto, o que se prevê que ocorra na terça-feira, o mais tardar.

O objetivo do Syriza é reduzir, o mais possível, a ampla vantagem da Nova Democracia, que, segundo a primeira sondagem depois das eleições europeias, alcança já os 10 pontos percentuais.

Hoje à tarde, Tsipras apresentará o seu programa de Governo para o caso de obter um novo mandato, algo que, por agora, se antevê impossível.

Segundo avançou o Governo grego, o novo programa inclui o compromisso de criar meio milhão de empregos nos próximos quatro ano, e um novo aumento do salário mínimo.

Também promete um sistema tributário mais justo, uma administração mais eficiente e maior atenção à proteção do meio ambiente.

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