“Vivemos um paradoxo, admiração por todo o mundo para com o Estado judeu, acompanhada em alguns círculos por um aumento do antissemitismo”, disse Netanyahu, acrescentando: “A extrema esquerda e a extrema direita só concordam num ponto: o ódio aos judeus”.

O primeiro-ministro, que falava numa cerimónia na véspera das comemorações consagradas em Israel à memoria do genocídio, exemplificou o ódio com um ataque que fez um morto numa sinagoga na Califórnia e com o cartoon, publicado no jornal New York Times.

O desenho do autor português, representando o Presidente dos Estados Unidos como se fosse cego e com um quipá na cabeça, sendo guiado por um cão com a cara de Netanyahu, foi publicado no jornal e depois retirado, com um pedido de desculpas. O cartoonista negou que o desenho tivesse qualquer pendor antissemita.

Netanyahu falava no Yad Vashem, o memorial do Holocausto em Jerusalém, na presença dos principais dirigentes israelitas e na véspera da comemoração do “Yom HaShoah”, o dia do holocausto.

O antissemitismo está a aumentar na Europa e na América do Norte, segundo um relatório do Centro Kantor para o estudo do judaísmo na Europa e divulgado pelo Congresso Judaico Europeu.

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