“Verifico com muita satisfação que hoje já não é preciso pensar, sonhar. [O protocolo de cooperação] é hoje uma realidade (…). Muitos parabéns e muito obrigado por este acordo”, declarou António Costa, durante a cerimónia de assinatura, que decorreu esta tarde na Casa da Arquitetura, em Matosinhos.
António Costa, que classificou numa primeira vez o acordo como um “casamento” para depois chamar o protocolo de “início de namoro assinado”, sublinhou que aquele documento é “muito importante para o país”, designadamente para ajudar a alavancar as exportações portuguesas até 2030, cuja meta traçada é chegar aos 50% do Produto Interno Bruto (PIB).
“Porque o país tem feito um esforço muito grande de alterar o seu perfil económico e o seu perfil de internacionalização. Em 2005, as exportações portuguesas eram cerca de 27% do PIB, no ano passado já foram 43% do PIB e temos de ter a ambição coletiva de chegar a 2030 a ser, pelo menos, 50% do nosso PIB”, declarou o primeiro-ministro.
No acordo entre as duas entidades, pode ler-se que o objetivo é “unir e potenciar os esforços da ModaLisboa e do Portugal Fashion”, definindo-se estratégias que contribuam para o desenvolvimento da moda através de “ações harmonizadas” para a criação de valor acrescentado e de vantagens competitivas para Portugal.
“Pretende-se exponenciar o aumento de vendas, exportações e grau de internacionalização das marcas e dos profissionais dos setores, para que as respetivas ações ganhem maior escala e consolidem o reconhecimento internacional”, refere o protocolo.
Os signatários – Eduarda Abbondanza, presidente da Associação ModaLisboa, e Adelino Costa Matos, presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), entidade organizadora do Portugal Fashion – comprometem-se neste acordo a reunir-se “regularmente” para promover a troca de informações entre si e delinear uma “agenda de trabalhos”.
A cooperação visa também estender-se a outras entidades com papel relevante na moda nacional, “no sentido de um alinhamento crescente do modelo estratégico da fileira”, designadamente na coordenação de esforços com a finalidade de estabelecer uma rede de contactos empresariais, capazes de gerar oportunidades de negócios em setores complementares.
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