O pedido será apresentado pelas 14:30 (12:30 em Lisboa), adiantou o partido social-democrata em comunicado.
Um responsável do partido deveria reunir-se com o presidente do YSK duas horas mais cedo.
Desde o anúncio dos resultados do referendo, os dois principais partidos da oposição, o CHP e o HDP (pro-curdo), têm denunciado “manipulações” no escrutínio.
Em causa, a decisão do YSK de considerar como válidos os boletins não marcados com o selo oficial das autoridades eleitorais.
A oposição vê nessa decisão uma manobra que permite a fraude.
Pouco após o anúncio do CHP, o primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, declarou hoje que “toda a gente, a começar pelo principal partido da oposição, deve respeitar (…) a palavra da nação”.
“Os que se esforçam por lançar uma sombra sobre o resultado do referendo propagando alegações (de irregularidades) agem em vão. A vontade da nação foi expressa libremente nas urnas, este caso está terminado”, disse.
Uma missão de observadores da OSCE e do Conselho da Europa considerou na segunda-feira que a campanha não se desenvolveu em condições equitativas e que o escrutínio não esteve “à altura dos critérios” europeus.
O presidente Erdogan respondeu imediatamente apelando aos observadores europeus que “se mantenham no seu lugar”.
Já hoje, a Alemanha instou a Turquia a esclarecer, quanto antes, as dúvidas sobre a limpeza do referendo.
O ministro do Interior, Thomas de Maizière, fez a exigência em declarações hoje publicadas pelo diário “Rheinische Post”, nas quais questiona que se possa fazer uma consulta em estado de emergência.
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