Harry e a mulher, Meghan Markle, abandonaram as funções reais em 2020, numa cisão altamente mediatizada nos dois lados do Atlântico.
Desde então, o casal, que vive nos Estados Unidos, tem criticado publicamente a família real em várias ocasiões, em entrevistas e num recente documentário na plataforma Netflix.
No livro “O Substituto”, que será publicado no dia 10 deste mês, Harry diz ter sido fisicamente atacado pelo irmão mais velho, William, durante uma discussão em Londres em 2019, de acordo com diário britânico.
Durante a altercação, o príncipe, de 38 anos, acusou William de chamar a Meghan mulher “difícil [e] rude”, antes de o tom subir com outros insultos.
“[Depois, William] agarrou-me pelo colarinho (…) e deitou-me ao chão,”, afirma Harry, citado pelo The Guardian, que obteve na quarta-feira um excerto do livro.
“Aterrei na tigela do cão, que se partiu nas minhas costas”, acrescentou o príncipe, dizendo que permaneceu no chão “atordoado”, antes de pedir ao irmão para sair.
William então “pediu desculpa”, adiantou.
A altercação terá deixado Harry, quinto na linha de sucessão ao trono, com “arranhões e contusões”.
O príncipe Harry disse que queria “restabelecer a ligação” com o pai, o rei Carlos III, e o irmão, mas a pacificação das relações parece estar ainda distante.
Num documentário lançado na Netflix em dezembro, o casal acusou a família real de mentir e de não os proteger, com Harry a apontar ainda o dedo ao irmão, acusando-o de lhe ter gritado numa reunião familiar em 2020, na presença de Isabel II.
Harry e Meghan acusaram também William e a mulher, Kate Middleton, de estarem na origem da cobertura negativa da imprensa por quererem “o protagonismo”.
Em março de 2021, acusaram a família real de insensibilidade e racismo, numa entrevista.
A família real britânica encontra-se num período de transição, após subida ao trono de Carlos III, na sequência da morte de Isabel II a 08 de setembro.
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