De acordo com os dados da REN, entre janeiro e agosto, a produção renovável abasteceu 54% do consumo, repartida pela hidroelétrica com 25%, eólica com 23%, biomassa com 5% e fotovoltaica com 1,6%.
Por sua vez, a produção não renovável abasteceu 46% do consumo, repartida pelo gás natural com 26% e pelo carvão com 19%.
Já o saldo de trocas com o estrangeiro “foi exportador”, equivalendo a 7,0% do consumo nacional.
Em agosto, a produção renovável abasteceu 38% do consumo mais saldo exportador, com a produção eólica a registar valores inferiores aos normais para o mês.
Segundo a REN, em agosto, as condições hidrológicas mantiveram-se “favoráveis”, com um índice de hidraulicidade de 2,18 (média histórica igual a 1), enquanto a produção eólica registou valores “inferiores aos normais” para o mês, com o índice de produtibilidade a situar-se em 0,89 (média histórica igual a 1).
No mês em causa, o índice de produtibilidade hidroelétrica anual situou-se em 1,19 (média histórica igual a 1) e o índice de produtibilidade eólica fixou-se em 1,01 (média histórica igual a 1).
No mercado de gás natural, em agosto, o consumo total registou uma queda de 12,6%, “com uma contração de 27% no mercado elétrico e um crescimento de 2,9% no mercado convencional”.
Desde o início do ano, o consumo de gás natural registou uma “variação anual de menos 8,3%”, face ao período homólogo, “resultado de uma contração de 28% no mercado elétrico”, que foi em parte compensada por uma subida de 5% no segmento convencional.
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