“Vamos lançar, pela primeira vez, para Lisboa, Porto e para as praias de maior afluxo, programas especiais de segurança e de policiamento de proximidade, que já se enquadra na nossa Estratégia Integrada de Segurança Urbana, e esses planos serão desenvolvidos à semelhança do programa Algarve Seguro”, disse hoje aos jornalistas José Luís Carneiro em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.

O ministro falava na Junta de Freguesia de Avintes, à margem da assinatura de um contrato interadministrativo para requalificação do Posto Territorial da GNR local, e caracterizou o programa de segurança algarvio como “uma boa experiência de cooperação entre todas as forças e serviços de segurança”.

“Por isso, vamos estender essa experiência a outras regiões do país: ao Grande Porto, à Grande Lisboa e também às praias que têm maior pressão, nomeadamente agora com a realização de festas de fim de dia, de fim de tarde, que provocam o afluxo de muitos visitantes”, justificou, considerando que, por vezes, “há comportamentos e atitudes que exigem alguma atenção especial por parte das forças de segurança”.

Questionado sobre a data para entrada em funcionamento do programa nas novas regiões, José Luís Carneiro indicou que gostaria de ter o programa apresentado em meados de junho.

“Queríamos ver se estarão em condições de, após o lançamento do programa Algarve Seguro, que ocorre por meados de junho, pudéssemos logo de seguida avançar com a apresentação desses programas na Área Metropolitana do Porto [AMP] e também em Lisboa, e depois também com o programa de Praias Seguras”, sustentou.

José Luís Carneiro deu como exemplo o caso de Matosinhos (distrito de Matosinhos), em a presidente da Câmara Municipal, Luísa Salgueiro, já informou o Ministério da Administração Interna de que a praia de Matosinhos é uma das “que tem tido afluxos extraordinários com movimentos de pessoas, que se deslocam com a utilização do metro, que vão para essas festas”.

“É necessário começarmos também a regular essas manifestações, por forma a que elas decorram não apenas com segurança para quem está nesses locais, como também em relação às perceções, ou seja, à perceção que as próprias pessoas têm da segurança”, acrescentou o governante.

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