Na quarta-feira, em Estrasburgo (França), os eurodeputados vão debater com o Conselho da União Europeia (UE) e o executivo comunitário as respostas às exigências dos agricultores, incluindo a de melhores rendimentos, no contexto dos recentes protestos em vários Estados-membros, incluindo Portugal.
Os agricultores exigem uma maior flexibilização da política agrícola comum e mais apoios para o setor, contestando ainda a imposição de políticas ambientais.
No dia anterior, na terça-feira, as atenções do hemiciclo estarão voltadas para a Ucrânia, quando faltam poucas semanas do conflito, iniciado pela invasão russa em 24 de fevereiro de 2022, cumprir dois anos.
A presidência semestral belga do Conselho da UE e a Comissão Europeia estarão representadas na sessão plenária para debater com o Parlamento Europeu sobre o apoio à Ucrânia, país que conseguiu estatuto de candidato ao bloco europeu em junho de 2023.
A ajuda da UE à Ucrânia será também abordada, na terça-feira, no debate sobre os resultados do Conselho Europeu extraordinário de 1 de fevereiro, no qual os líderes europeus aprovaram uma ajuda macrofinanceira de 50 mil milhões de euros ao país, para o período 2024-2027.
As alegadas tentativas de ingerência russa nos processos democráticos da UE é outro tema que será abordado na sessão, à luz das recentes notícias sobre uma partilha de informações por parte de uma eurodeputada com o serviço de segurança russo.
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