A paralisação foi convocada pelo CSC, em protesto contra a precariedade trabalhista e o decreto do governo central que facilitou a saída de empresas da Catalunha, mas tem um forte caráter político, no momento em que os independentistas reivindicam a liberdade dos seus líderes detidos.
A greve não tem o apoio dos principais sindicatos espanhóis, CCOO e UGT, mas recebeu o apoio do principal sindicato do ensino público catalão, USTEC, e de duas grandes organizações independentistas, Omnium Cultural e Assembleia Nacional Catalã (ANC).
O Serviço Catalão de Trânsito registou bloqueios em mais de 50 pontos na rede viária, incluindo em autoestradas de muito movimento como a AP-7, que liga toda a costa mediterrânea, de França até à Andaluzia, ou a A-2, que liga Barcelona a Madrid.
Grupos de manifestantes com bandeiras independentistas e cartazes que exigem a liberdade dos políticos detidos participavam nos bloqueios, incluindo um protesto na estação de comboios de alta velocidade de Girona.
Ao contrário da greve geral de 3 de outubro, em que se protestou contra as agressões policiais após o referendo de independência inconstitucional e que teve grande adesão, a paralisação desta quarta-feira parece menor em Barcelona.
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