"O PS sempre esteve disponível para todos os diálogos. Aquilo que se esperava neste Congresso também era que houvesse propostas concretas para sabermos que diálogo, mas é de sublinhar de forma positiva a intenção de Rui Rio de vir ao diálogo com o PS", defendeu Ana Catarina Mendes.
A secretária-geral-adjunta socialista considerou que o discurso de Rui Rio no encerramento do 37.º Congresso do PSD foi "um bom momento de retórica", ressalvando: "O que os portugueses precisam, mais do que retorica, são ações, uma ideia para o país".
"Aquilo que aconteceu neste Congresso e que o país pode assistir foi essencialmente a vida interna do PSD e muito pouco para dizer a país. Do que resta deste discurso de Rui Rio é que a sua retórica não condiz com aquilo que é a realidade nos dias de hoje e que Rui Rio se esqueceu propositadamente de referir", defendeu.
A dirigente socialista desfiou dados económico-financeiros dos últimos dois anos, mas também números positivos sobre a saúde a educação, para argumentar que Rui Rio talvez tenha expressado no seu discurso "remorsos e pedidos de responsabilidades à anterior direção do PSD, que deixou os serviços públicos depauperados."
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