Numa reação na sede do PSD ao programa eleitoral do PS apresentado na véspera, Manuel Castro Almeida, ministro Adjunto e da Coesão Territorial e cabeça de lista do PSD por Portalegre, afirmou que o “desespero apoderou-se do PS”, acusando os socialistas de “prometer tudo a todos sem fazer contas a nada”.

“Se este programa alguma vez fosse aplicado Portugal voltaria ao tempo do empobrecimento que terminou na bancarrota. Pedro Nuno Santos seria o novo José Sócrates. O PS entrou em roda livre, veio ao de cima o seu lado mais imaturo, menos ponderado”, apontou.

Considerando que este programa “é o fim das contas certas, é o enterro do equilíbrio orçamental do Estado”, Castro Almeida afirmou que “Portugal voltaria a ter défice e voltaria a aumentar a dívida pública”.

“Deixaria de ter possibilidade de aumentar as pensões e os salários da função pública, não teria qualquer hipótese de baixar o IRS, deixaria de ter um dos maiores crescimentos da União Europa”, disse.

Para o ministro, “o programa do PS é uma receita para o desastre” e “se fosse posto em prática atiraria o país outra vez para 2011”.

“Decerto não foi por acaso que Fernando Medina não estava presente nesta apresentação”, referiu.