O documento, que vai ser deliberado na sessão plenária de quinta-feira da AML, destaca que “Lisboa precisa de um polo residencial universitário que dê resposta a uma carência de cerca de 10 mil camas” e ao “escalar galopante do custo da habitação”.

No entender dos deputados do PSD, “a criação deste polo residencial universitário é uma forma (...) de intervir no mercado, permitindo diminuir substancialmente o problema de residências com que Lisboa se depara atualmente”.

Os deputados eleitos do PSD na AML recomendam também que o município estude “a viabilidade de recurso ao Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado (FNRE) para execução do projeto”.

A recomendação refere também que a capital lisboeta é a região do país “que mais estudantes tem” e, por isso, é preciso “encontrar soluções que visem apoiar os estudantes universitários, por forma a estes não serem prejudicados pela expansão turística e pela escalada desmedida dos preços praticados nos alojamentos em Lisboa”.

Atualmente, a oferta anual na cidade “é constituída por 380 quartos em residências universitárias privadas, 5.300 quartos em apartamentos privados, 1.800 quartos em alojamento universitário público e 1.400 quartos em apartamentos geridos por operadores especializados no setor”.

“O facto de se criar uma área de residências estudantis permitirá aos alunos universitários terem uma melhor qualidade de vida, preços mais em conta, o que terá naturalmente, impactos positivos no seu desempenho académico, indo ao encontro daquilo que são as suas necessidades”, defende a mesma recomendação.

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