Jacinto Lopes, 49 anos, recandidata-se assim para um terceiro mandato numa autarquia a cujo executivo pertence desde 1994, primeiro como vereador sem pelouros (1994 a 1997), depois a meio tempo (1998 a junho de 2002), a tempo inteiro e vice-presidente (de julho de 2002 a outubro de 2009).

O candidato disse à agência Lusa que tem ainda para concluir projetos e ideias que lançou no seu primeiro mandato, porque o trabalho numa autarquia “nunca está pronto”, além de que “há sempre coisas novas para fazer”.

Numa época que já não é “das grandes obras”, Jacinto Lopes considera que o trabalho mais virado para responder às necessidades das pessoas é “menos visível”, mas que há um reconhecimento do apoio a “franjas” da população, como as crianças e os idosos.

Como grandes desígnios para o próximo mandato, coloca o conseguir aumentar, por pouco que seja, a taxa de cobertura de saneamento (atualmente de cerca de 20%) num concelho com uma orografia que torna este investimento “muito complicado e muito caro”, da ordem dos 60 a 70 milhões de euros.

“Não sendo possível, contentava-me em trazer mais empresas, para fixar população, parando a ‘hemorragia’ que fez com que o concelho perdesse 50% da população desde os anos de 1970”, disse.

Licenciado em Gestão de Empresas, Jacinto Lopes foi sócio de uma empresa de mediação de seguros e de outra de contabilidade e professor numa escola tecnológica e profissional, tendo igualmente ocupado cargos em associações, como a dos bombeiros voluntários e do Centro de Recuperação Infantil de Ferreira do Zêzere.

Nas eleições autárquicas de 2013, o PSD, que conquistou 47,66% dos votos, elegeu três elementos da sua lista e o PS, com 42,27% dos votos, elegeu dois vereadores, num concelho que tinha registados 7.933 eleitores.