Em comunicado, o PSD/Açores cita dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) para dizer que a dívida não financeira da administração direta e das empresas incluídas no perímetro orçamental ronda os 200 milhões de euros, ao passo que os passivos das empresas não incluídas no perímetro orçamental (grupos SATA e Lotaçor, SINAGA e Portos dos Açores) ascendem a 400 milhões de euros.
Mais, as responsabilidades das parcerias público-privadas apresentam um valor superior a 600 milhões de euros e, somando-se estes valores aos 1.690 milhões de euros de dívida bruta indicados pelo INE, chega-se a "mais de 2.900 milhões de euros, ou seja mais de 70% do PIB”, refere o PSD/Açores.
“Qualquer governante ou político que não faça esta leitura presta um mau serviço, tentando de forma irresponsável enganar os açorianos", diz o deputado António Vasco Viveiros, citado na nota do PSD/Açores.
Contactado pela agência Lusa, o vice-presidente do executivo socialista, Sérgio Ávila, confessa-se "estupefacto" com o PSD, lembrando que os dados em questão são escrutinados pelo INE, mas também pelo Banco de Portugal.
"A contabilidade que o PSD nacional assume no continente e na Região Autónoma da Madeira parece ser diferente da que o PSD/Açores faz. Estou estupefacto", assinalou o governante com a tutela das Finanças.
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