“A PSP conseguiu identificar nove pessoas, entre vítimas, agressores e testemunhas”, referiu a fonte à agência Lusa.

Num comunicado distribuído entretanto, o comando regional da Madeira adianta que, “com a informação recolhida e com base nas imagens do vídeo que circula pelas redes sociais, a PSP já identificou as vítimas, bem como os agressores e algumas testemunhas, podendo confirmar que se trata de cidadãos maiores de idade”.

Na madrugada de domingo (09 de fevereiro), dezenas de jovens envolveram-se numa desordem, com cenas de agressões gravadas e divulgadas nas redes sociais, em frente a um dos mais conhecidos estabelecimentos de diversão noturna da cidade, o clube Vespas, na Avenida Sá Carneiro.

A PSP refere que a linha de emergência foi acionada às 07:13, dando nessa altura conhecimento da “existência de muitas pessoas no centro da faixa de rodagem, impedindo a circulação automóvel”.

A polícia conta ter “acionado de imediato” a Equipa de Intervenção Rápida, que quando chegou ao local “não presenciou qualquer desordem”.

Foram as testemunhas que facultaram elementos sobre a ocorrência, não tendo sido “acionados quaisquer outros meios de socorro, por não se encontrar no local qualquer vítima”.

A PSP acrescenta que no domingo duas pessoas alegadamente envolvidas na desordem “deram entrada no hospital central do Funchal”, uma a meio da tarde e outra ao início da noite – várias horas depois da ocorrência -, tendo dado entrada naquela unidade pelos “próprios meios”.

Ambos tiveram alta, mas “ao fim da tarde um dos cidadãos que receberam tratamento hospitalar formalizou queixa” na PSP contra os presumíveis agressores.

O processo-crime relacionado com esta desordem “segue os trâmites legais”, passando para a alçada do Ministério Público, que vai ouvir as pessoas identificadas.

Entretanto, o estabelecimento noturno também divulgou um comunicado desresponsabilizando-se da situação.

A desordem, refere a nota, “ocorreu no exterior do espaço público, na via pública”, quando as portas já estavam encerradas.

O Vespas “repudia as agressões perpetradas entre grupos de jovens na Avenida Sá Carneiro”.