“Estou convencido de que, graças aos nossos esforços conjuntos, continuaremos a reforçar (…) os laços bilaterais em todas as frentes”, declarou Putin numa mensagem de felicitações a Kim, citada pela agência francesa AFP.
Putin recordou, na mensagem, que “há três quartos de século, a União Soviética foi a primeira a reconhecer o novo Estado soberano que emergiu em solo coreano”.
“Desde então, as relações entre os nossos países sempre se basearam nos princípios da amizade, da boa vizinhança e do respeito mútuo”, referiu.
A Coreia do Norte apoia a Rússia na guerra russa contra a Ucrânia e os Estados Unidos disseram na semana passada que Moscovo e Pyongyang têm estado a negociar um acordo sobre troca de armamento.
O Kremlin recusou-se na terça-feira a confirmar um possível encontro entre Putin e Kim nas próximas semanas, em território russo.
A Rússia pretende obter de Pyongyang projéteis de artilharia e mísseis antitanque, segundo fontes da administração norte-americana.
A Coreia do Norte espera receber de Moscovo tecnologia de ponta para satélites e submarinos nucleares, bem como ajuda alimentar.
O ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, visitou a Coreia do Norte entre 25 e 27 de julho para assistir às cerimónias do 70.º aniversário do armistício da Guerra da Coreia (1950-1953).
Shoigu, que se reuniu duas vezes com Kim, anunciou no início da semana que os dois países estavam a discutir a possibilidade de organizar exercícios militares conjuntos.
Desde que invadiu a Ucrânia, em 24 em fevereiro de 2022, a Rússia é alvo de sanções ocidentais que tem tentado contornar através de países seus aliados.
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