"A ideia forte é, acima de tudo, procurar que o capital humano, que é o maior recurso que temos para o nosso concelho, possa existir em quantidade e em qualidade. Se assim for, estaremos mais preparados para enfrentar os desafios futuro, seja ao nível do emprego, da cidadania. A grande aposta é nos limianos. É o grande desafio de competitividade de qualquer território e Ponte de Lima não é exceção", afirmou Victor Mendes.
Em Ponte de Lima, de acordo com dados do Ministério da Administração Interna, o CDS-PP conseguiu manter a liderança na Câmara Municipal de Ponte de Lima, com 52,11% dos votos, garantindo cinco dos sete lugares do executivo municipal.
Os restantes dois mandatos que compõe o órgão autárquico foram conquistados por um movimento independente, apoiado pelo PS, e liderado pelo ex-deputado do CDS-PP, Abel Batista. O movimento Ponte de Lima Minha Terra (PLMT) conseguiu 23,66% dos votos.
Afastados da governação do município ficaram o PSD, que conseguiu 10.30% e o Movimento 51 com 7,08%.
Victor Mendes, de 54 anos, que no sábado, às 17:00, no auditório Rio Lima, vai tomar posse para o seu terceiro e último mandato, apontou ainda como prioridades da estratégia de desenvolvimento do concelho a "continuidade" das apostas na educação e na criação de emprego, destacando que nos últimos quatro anos "foram criados 2.130 empregos e que até ao primeiro semestre de 2018 estão previstos mais 820, dos quais 160 são altamente qualificados".
A “manutenção da sustentabilidade financeira do município e a atribuição de benefícios fiscais a cidadãos e empresas", são também medidas que vão continuar a marcar a gestão municipal.
Victor Mendes acrescentou que o partido "atingiu" os objetivos traçados para as eleições de 1 de outubro, mantendo os cinco mandatos na Câmara de Ponte de Lima que é governada pelos democratas-cristãos desde as primeiras autárquicas.
Disse que os resultados eleitorais não refletem "uma verdadeira divisão" no seio do CDS-PP face à candidatura independente de Abel Batista, que entre 1994 e 2001 foi vereador e vice-presidente da câmara, então liderada por Daniel Campelo.
"Uma larga maioria dos limianos deram-nos uma maioria confortável para gerir os destinos do concelho", disse, escusando-se a comentar os resultados dos adversários nas últimas autárquicas.
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