António Costa participa hoje na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP25), em Madrid, onde esta manhã terá uma reunião de líderes europeus, estando depois presente numa mesa redonda sobre os planos nacionais para aumentar "a ambição das metas" de combate à poluição.
Na COP25, na capital espanhola, o primeiro-ministro discursará ao final da manhã, antes de um almoço que será oferecido pelo chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, e de participar num debate com a sociedade civil sobre "melhorar a ação conjunta".
Em Bilbau, no domingo à noite, em declarações aos jornalistas sobre a COP25, o primeiro-ministro defendeu que Portugal tem "uma boa história para contar" no domínio ambiental, já que "começou há dez anos a construir um investimento muito forte, o que permite ao país ter agora um nível de incorporação de energias renováveis sem comparação com outros países".
"Para o ano, Lisboa vai ser a capital verde da Europa - e é a primeira vez que uma cidade do sul da Europa vai ser capital verde. Por outro lado, uma das grandes prioridades da política externa portuguesa para o próximo ano é organizar a conferência mundial sobre os oceanos no quadro das Nações Unidas", disse.
Esta conferência mundial, de acordo com o primeiro-ministro, será coorganizada com o Quénia e terá lugar em Portugal sobre o tema dos oceanos.
"A questão dos oceanos é crítica para enfrentarmos as alterações climáticas", sustentou António Costa.
Na perspetiva do primeiro-ministro, Portugal "começou a mudar e já tem resultados concretos dessa mudança".
"Uma das provas importantes foi o leilão que fizemos de energias renováveis com base no solar em junho passado e em que conseguimos bater o recorde mundial da energia mais baixa de todo o mundo. Isso demonstra que é possível outro caminho - e é isso que vou dizer na COP25. Portugal tem provas dadas", acrescentou.
Meia centena de líderes mundiais vão estar presentes hoje na abertura da Cimeira sobre Alterações Climáticas, em Madrid, numa cerimónia presidida pelo primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e na qual Portugal estará representado pelo primeiro-ministro.
Ao todo são esperadas delegações de 196 países, assim como os mais altos representantes da União Europeia e várias instituições internacionais.
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