“Gradualmente em 2018, 2019 e 2020 quase 20 mil militares da GNR beneficiarão do descongelamento de carreiras”, disse Eduardo Cabrita aos deputados da comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
O ministro adiantou que, para já, o descongelamento das carreiras vai abranger 1.300 elementos da GNR.
O governante frisou que, em breve, vai ser iniciado o diálogo com as associações socioprofissionais da GNR para ser negociada a forma como vai ser feito o descongelamento das carreiras até 2020.
Na semana passada, o Ministério da Administração Interna assinou o despacho que permite a 15 mil elementos da Polícia de Segurança Pública ter as carreiras descongelada em 2018, o que deverá acontecer em maio, com efeitos retroativos desde janeiro.
Os sindicatos da PSP e as associações profissionais da GNR têm realizado vários protestos para exigir o desbloqueamento das carreiras e a contagem do tempo em que estiveram congeladas, entre 2011 e 2017, tal como está previsto no Orçamento do Estado deste ano.
Na comissão, o deputado do PCP Jorge Machado disse que o Governo está a ter “dois pesos e duas medidas” na questão do desbloqueamento das carreiras na PSP e na GNR.
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