O Ministério da Defesa disse em comunicado que os evacuados incluem diplomatas, militares e outros cidadãos russos, bem como cidadãos de "países da antiga União Soviética e outros países amigos que pediram ajuda".

Os combates no Sudão mataram mais de 500 pessoas, deslocaram dezenas de milhares e desencadearam um êxodo de estrangeiros e funcionários internacionais.

O conflito é entre as forças do general do exército Abdel Fattah al-Burhan e seu ex-vice, o general Mohamed Hamdan Daglo, que lidera as Forças de Apoio Rápido paramilitares.

Moscovo e Cartum têm historial de boas relações diplomáticas

SUDAN RUSSIA EVACUATION
EPA/RUSSIAN DEFENCE MINISTRY PRESS SERVICE / HANDOUT HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES créditos: © 2023 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

A Rússia forneceu armas ao Sudão durante três décadas de governo do ex-presidente Omar al-Bashir, especialmente depois das sanções impostas pelas Nações Unidas ao país em 2005 por causa do conflito de Darfur.

Após a queda de al-Bashir em 2019, as relações entre o Sudão e a Rússia tornaram-se mais distantes, mas fortaleceram-se novamente após um golpe militar em 2021.

O grupo paramilitar russo Wagner está no Sudão há anos e ajuda a proteger as minas de ouro do país.