No âmbito desta operação, a que chamou “Limpeza Profunda II”, a PJ revelou ainda que foi apreendida uma elevada quantidade de cocaína num voo que acabara de chegar a Lisboa oriundo da América Latina, suficiente para 1.100.000 (um milhão e cem mil) de doses individuais caso chegasse ao mercado ilícito.
Numa nota, a PJ adiantou que as detenções ocorreram em flagrante delito, “no âmbito de uma investigação em curso sobre um grupo criminoso que, através de voos de linha aérea regular, se dedicava à introdução de grandes quantidades de produtos estupefacientes em território nacional”.
Dois dos detidos eram funcionários de uma empresa prestadora de serviços de ‘handling’ no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, que retiravam a droga do porão dos aviões “desviando-a da fiscalização das bagagens”.
Os detidos, com 29, 30, 33 e 51 anos de idade, foram presentes a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhes sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
Além da droga, a PJ apreendeu ainda “elevada quantidade de dinheiro em notas, três viaturas automóveis de alta cilindrada, telemóveis e diversa documentação com relevância” para a investigação.
As detenções decorreram através da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ, com “relevante apoio” da PSP.
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