Destas quatro principais ocorrências, a adjunta de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) Patrícia Gaspar disse que o incêndio no concelho de Mação é o que inspira maior preocupação, indicando que se trata de “um incêndio difícil de combater”, uma vez que se registam projeções a mais de um quilómetro de distância.

Desde as 00:00 de hoje até cerca das 19:00, a Proteção Civil tem registo de 141 ocorrências de incêndios florestais, das quais 12 encontram-se ainda em curso, afirmou Patrícia Gaspar, referindo que apenas uma destas ocorrências em curso transitou de terça-feira.

Em relação aos feridos dos incêndios, a responsável da ANPC indicou que desde 09 de agosto há registo de um total de 49 pessoas assistidas e 76 feridos, dos quais 70 são feridos ligeiros e seis são feridos graves.

Sobre os feridos graves, Patrícia Gaspar avançou que nenhum corre risco de vida.

A adjunta de operações da ANPC precisou ainda que dois dos 76 feridos resultaram do incêndio que lavra no concelho de Mação, referindo que se tratam de um bombeiro e um civil.

Admitindo que o fogo em Mação está numa “situação complicada”, a responsável da Proteção Civil respondeu às críticas do autarca em relação ao combate ao incêndio, garantindo que durante o dia de hoje estiveram concentrados no teatro de operações 15 meios aéreos, mas que “dificilmente se vê os 15 meios aéreos a funcionar ao mesmo tempo”, pois tem que existir uma rotatividade destes meios.

Apesar de carecer de informação fidedigna, Patrícia Gaspar disse que há registo de “possíveis danos em alguns anexos e em algumas habitações” do concelho de Mação.

A Proteção Civil está a fazer defesa perimétrica às povoações próximas dos fogos em curso, não descartando a necessidade de evacuar algumas aldeias.

Questionada se houve falhas no sistema de comunicações SIRESP durante o dia de hoje, a adjunta de operações da ANPC garantiu que “não há registo de falhas”.