Num comunicado referente ao ponto de situação às 10:00 locais (11:00 em Lisboa) indica-se que, desde o início da crise sísmica, a 19 de março, "foram identificados cerca de 233 sismos sentidos pela população".

Desde as 22:00 de quarta-feira às 10:00 de hoje foram sentidos quatro sismos" e, das 10:00 às 22:00 de quarta-feira não foi sentido nenhum, de acordo com o CIVISA.

Os abalos sentidos entre as 22:00 de quarta-feira e as 10:00 de hoje tiveram magnitudes que variaram entre 1,9 e 2,4 na escala de Richter, tendo sido sentidos com intensidade entre os II e IV na escala de Mercalli Modificada.

Segundo o CIVISA a atividade sísmica que se tem vindo a registar desde as 16:05 do dia 19 de março na parte central da ilha de São Jorge, num setor compreendido entre Velas e Fajã do Ouvidor, "continua acima do normal".

Até hoje o sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter) ocorreu no dia 29 de março, às 21:56.

De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).

A Escala de Mercalli Modificada mede os “graus de intensidade e respetiva descrição” e, quando há uma intensidade III, considerada Fraca, o abalo é “sentido dentro de casa” e “os objetos pendentes baloiçam”, sentindo-se uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”, descreve-se no site do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA).

Quando há uma intensidade IV, considerada “Moderada”, os “objetos suspensos baloiçam” e há uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados ou à sensação de pancada duma bola pesada nas paredes”, descreve o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A ilha mantém o nível de alerta vulcânico V4 (ameaça de erupção) de um total de sete, em que V0 significa “estado de repouso” e V6 “erupção em curso”.