Em entrevista à Visão, António Costa defendeu que o que explica a mudança da liderança da IL é o facto de João Cotrim de Figueiredo “não se conseguir adaptar a este novo estilo histriónico que a Iniciativa Liberal quer ter, de guinchar um bocadinho mais alto do que o Chega”, considerando que “fica é ridículo porque os ‘queques’, quando tentam guinchar, ficam ridículos perante o vozeirão popular que o Ventura consegue fazer”.
“A Iniciativa Liberal está no parlamento para fazer uma política diferente, recusando a utilização de termos como ‘queques que guincham’ ou outros 'soundbytes' popularuchos típicos de António Costa e absolutamente impróprios para um primeiro-ministro”, criticou Carla Castro numa nota enviada às redações.
Para a candidata e deputada, “António Costa, antes de falar sobre a Iniciativa Liberal, faria melhor em preocupar-se com a sua própria equipa e o estado do país”.
“Queremos oferecer propostas concretas que melhorem a vida dos portugueses, lhes devolvam a esperança e os retirem da estagnação socialista dos últimos 20 anos que nos meteu na cauda da Europa”, acrescentou a candidata.
Rui Rocha reagiu através do Twitter, tendo numa das publicações considerado inevitável que o primeiro-ministro “perca cada vez mais a compostura e a educação com a IL”.
“Pode protestar o que quiser nos seus modos grosseiros: continuarei a lutar para impedir que o PS abuse do seu poder e torne Portugal medíocre”, assegurou.
Numa outra publicação, o candidato e deputado recordou que numa intervenção em plenário “Carlos Guimarães Pinto afirmou que os liberais estão sentados aos ombros de gigantes como Smith, Locke ou Mill”, enquanto António Costa “tem o estilo de quem só pode estar sentado aos ombros de André Ventura”.
Na mesma entrevista, António Costa deixou ainda críticas ao atual líder do PSD, considerando que a tentativa de um referendo sobre a eutanásia foi um “número político que o doutor Montenegro inventou para tentar resolver uma dificuldade interna da direita portuguesa”.
António Costa acusou a “direita democrática” de, “em vez de fazer uma barreira clara” ao Chega, se “deixar contaminar” e de ser um “aliado objetivo” do partido liderado por André Ventura, por oposição ao PS, que estabeleceu "um cordão sanitário”.
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