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A associação ambientalista Quercus defendeu a criação de equipas especiais na Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar crimes ambientais, lamentando a lentidão com que atualmente são tratados, e a "quase impunidade" dos infratores.

"Só a criação de equipas especiais na PGR, à semelhança do que já acontece para os crimes económicos e de corrupção, poderá inverter a situação de quase impunidade" quando há violações das leis ambientais, encaradas como "leis de segunda categoria", afirma a Quercus em comunicado.
A associação destaca a dificuldade na obtenção de provas quando há crimes ambientais, que precisam de métodos de investigação próprios.
Por isso, assiste-se à divulgação de crimes ambientais "sem que seja conhecida qualquer diligência ou investigação" para acabar com eles, afirma a Quercus, que quer que deixem de ser "vistos pela população como atos menores e de baixa relevância social".
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