“Desejo profundamente que as pessoas se mobilizem porque estas eleições são muito relevantes. Há uma certa distância das instituições, em Portugal também acontece, mas estas eleições são decisivas para o quotidiano das portuguesas e portugueses e europeus em geral. É muito importante que não deixem a decisão para outros e vão votar. Votem em consciência. A visão de cada um é soberana, mas votem”, disse Paulo Rangel.

O candidato social-democrata falava aos jornalistas depois de votar na Escola Básica de 1.º Ciclo da Pasteleira, no Porto, onde chegou cerca das 10:30, tendo-se cruzado com alguns eleitores, entre eles uma senhora que se queixou das condições de acesso à secção de voto.

“O acesso com mobilidade reduzida está muito dificultado aqui particularmente”, disse depois Rangel quando falava aos jornalistas, após admitir o seu receio sobre o novo sistema de voto europeu que implica um registo automático para residentes fora do país.

“Desejo que a abstenção não suba. Temos um problema técnico que é o aumento [de eleitores] com as pessoas que residem fora do país que passaram a ter um registo automático. Sempre que há uma mudança, esta gera alguma perturbação, mesmo que seja para melhor. Admito alguma confusão. As pessoas que estão em casa têm de se mobilizar para votar”, referiu.

O cabeça de lista do PSD, que vai acompanhar a noite eleitoral num hotel no Porto, com o líder do partido, Rui Rio, revelou que pretende passar a tarde de hoje com a família “a descansar” e chegar “ao quartel general lá para o fim da tarde”.

Cerca de 10,7 milhões de eleitores são hoje chamados a eleger os 21 deputados portugueses ao Parlamento Europeu, numas eleições a que concorrem 17 listas.

Votam para as eleições ao Parlamento Europeu cerca de 400 milhões de cidadãos dos 28 países da União Europeia, que elegem, no total, 751 deputados.