A antiga secretária-geral da Conferência Ibero-Americana foi proposta para o novo cargo pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e o seu nome foi aprovado pela Assembleia-Geral em junho.

“Sinto-me honrada por começar a trabalhar na UNCTAD numa altura crítica para o nosso mundo”, referiu, citada em comunicado do organismo, acrescentando que a pandemia de covid-19 “expôs as abundantes desigualdades e vulnerabilidades do mundo e do seu modelo de desenvolvimento”.

A também antiga vice-presidente da Costa Rica considera que a recuperação da pandemia constitui uma “oportunidade para reequilibrar a economia mundial, aumentar a resiliência e assegurar uma prosperidade partilhada”.

“Temos de agir hoje para transformar o comércio e reformular a economia mundial de forma a ultrapassar barreiras a uma maior prosperidade para todos e escolher um caminho de desenvolvimento sustentável que beneficie todos”, acrescentou.

Rebeca Grynspan regressa assim à ONU, depois de ter sido subsecretária-geral da organização e administradora associada do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP), e também diretora para as regiões da América Latina e Caraíbas.

A nova secretária-geral da UNCTAD foi condecorada na quinta-feira, pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, ainda como secretária-geral da Conferência Ibero-Americana.