Em comunicado, o Ministério do Ambiente explica que esta é a fase final da operação iniciada com a aspiração das lamas do fundo do Tejo, junto a Vila Velha de Ródão, que estavam depositadas num terreno junto ao rio.
Os trabalhos de remoção de lamas, junto às Portas de Ródão, começaram em junho e foram concluídos no início de agosto, tendo sido retirados mais de 15 mil metros cúbicos de matéria orgânica.
"O destino final a dar às lamas desidratas, cujo peso estimado é de 2.500 toneladas, será a compostagem e posterior aplicação na agricultura, como corretivo orgânico. O destino final destas lamas cumpre assim os princípios de economia circular", lê-se no comunicado.
O Ministério do Ambiente adianta que as análises realizadas pela Empresa Portuguesa das Águas Livres (EPAL) evidenciam elevada sicidade (secura) das lamas, superior à inicialmente esperada, com médias consistentes superiores a 30%.
"As análises revelaram também uma reduzida percentagem de matéria volátil, o que indicia a elevada estabilização das lamas, e a ausência de substâncias perigosas, mantendo-se a classificação de resíduo não perigoso", conclui o Governo.
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