Numa declaração feita pelos diretores gerais de Saúde de Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales, bem como do diretor médico do serviço de saúde NHS England, Stephen Powys, os responsáveis disseram que a decisão foi tomada após recomendação do Centro de Biosegurança Comum e análise dos dados mais recentes.
“Graças aos esforços da população do Reino Unido no distanciamento social e ao impacto que estamos a começar a ver do programa de vacinação, o número de casos, mortes e pressão nos hospitais da covid-19 caíram consistentemente”, referem.
No entanto, continuam, a doença “ainda está a circular, com pessoas a serem infetadas e a transmitir o vírus todos os dias, por isso todos nós precisamos de continuar vigilantes. Esta continua a ser uma grande pandemia em todo o mundo”.
O anúncio acontece horas antes de o primeiro-ministro confirmar, esta tarde, que Inglaterra vai avançar para a próxima etapa do plano de desconfinamento a partir da próxima semana, com a possibilidade de sociabilização em espaços fechados e abraços.
A nova etapa, a terceira do roteiro do Governo, entrará em vigor no dia 17 de maio e vai permitir ao setor da restauração servir dentro de portas e aos clubes de futebol voltarem a jogar com espetadores.
Desde o lançamento da campanha de vacinação, no início de dezembro, mais de 35 milhões dos 68 milhões de habitantes do Reino Unido receberam uma primeira dose de uma vacina contra a covid-19, ou seja, 67% da população adulta.
O Reino Unido é, todavia, o país com o maior número de mortes na Europa, 127.605 desde o início da pandemia.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.294.812 mortos no mundo, resultantes de mais de 158,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.992 pessoas dos 839.528 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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