Num encontro surpresa entre os dois líderes, Rishi Sunak afirmou que "este é um momento crucial na resistência da Ucrânia a uma terrível guerra de agressão que não escolheu nem provocou. A Ucrânia precisa do apoio sustentado da comunidade internacional para se defender contra a série de ataques implacáveis e indiscriminados que têm sido a sua realidade quotidiana há mais de um ano”.
Londres, apenas atrás de Washington, tem sido das potências que mais tem ajudado a causa ucraniana, tendo sido os primeiros a fornecer mísseis de cruzeiro de longo alcance, os Storm Shadow, à Ucrânia, permitindo o ataque longe das linhas de combate.
Adicionalmente, por parte do Reino Unido, haverá o envio de centenas de mísseis de defesa aérea e mais sistemas não tripulados, incluindo centenas de novos 'drones' de ataque com um alcance de mais de 200 km, que serão entregues nos próximos meses, enquanto a Ucrânia se prepara para intensificar a resistência à invasão russa", acrescentou nota dada à imprensa sobre o encontro dos líderes.
Para além dessa ajuda, Zelensky também pressionar o governo britânico em relação ao envio de aviões de caça, os F-16. No final da reunião, o presidente ucraniano mostrou-se otimista, afirmando que "ainda há trabalho a fazer", mas que em pouco tempo serão conhecidas "decisões muito importantes".
Para o Reino Unido, após garantir a formação básica de pilotos ucranianos, ainda não há promessa de envio de caças. Apesar disso, Sunak afirmou que estão "a debater como reforçar essa capacidade de combate aéreo. Não só o envio de aviões, mas também o treino. O Reino Unido pode ter um grande papel nisso".
Entretanto, e segundo o jornal The Guardian, Zelensky já saiu de Chequers, a casa de campo do primeiro-ministro britânico, de helicóptero, sendo que o líder ucraniano ainda vai visitar a Alemanha.
*Com Lusa.
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