A queixa foi apresentada na segunda-feira ao Supremo Tribunal de Albany, capital estadual, assinada por 17 congressistas, que entendem que uma lei destas “tem como fim último suprimir todas as linhas [de separação] entre cidadãos e não cidadãos”, afirmou, em comunicado, o presidente do grupo, Nick Langworthy.

“Prometemos usar cada instrumento legal ao nosso dispor para bloquear esta lei inconstitucional e anti-americana”, segundo Langworthy. “A lei é clara e a ética ainda mais: não devemos deixar os cidadãos de outros países votar nas nossas eleições. Ponto”, insistiu.

Outro dos subscritores, o presidente do distrito de Staten Island, Vito Fossella, assinalou que a lei “é uma bofetada na cara de cada cidadão, nascido ou naturalizado (e) um insulto a cada imigrante que respeitou a lei, teve aulas de cidadania e jurou lealdade à nossa nação”.

A lei, aprovada em dezembro, foi referendada pelo novo presidente da autarquia de Nova Iorque, Eric Adams, que tomou posse a 1 de janeiro, sucedendo a Bill de Biasio, e que tinha até domingo para a vetar.

A nova lei vai permitir acrescentar aos cadernos eleitorais quase 900 mil pessoas. Estes novos eleitores vão poder eleger autarcas, mas não podem participar nas eleições do Estado ou nas federais.

O novo vereador dos Tansportes, Ydanis Rodríguez, que foi o grande impulsionador da lei, afirmou que a entrada em vigor do novo texto legislativo “é um momento histórico para Nova Iorque e a democracia”.