Os restos mortais tinham sido encontrados na quarta-feira pelas autoridades chilenas, mas a Força Aérea do Chile (FACh) avisou que eram necessárias perícias forenses para confirmar se pertenciam aos passageiros daquele voo.
O comandante-chefe da FACh, Arturo Merino, descartou também a possibilidade de serem encontrados sobreviventes do acidente do avião.
As condições em que foram encontrados os restos mortais no estreito de Drake, entre o Chile e o continente gelado, onde as águas são consideradas das mais turbulentas do planeta, levaram as autoridades a concluir que é “praticamente impossível existirem sobreviventes deste acidente de avião”, afirmou Arturo Merino, numa conferência de imprensa realizada na base aérea de Punta Arenas, a 3.000 quilómetros a sul de Santiago do Chile.
A Força Aérea do Chile anunciou na segunda-feira ter perdido “o contacto via rádio” com um avião militar C130, que tinha descolado de Punta Arenas com 38 pessoas a bordo, em direção a uma base na Antártida, onde ia prestar apoio logístico.
De acordo com a FACh, o contacto via rádio foi interrompido cerca das 18:30 locais (21:30 em Lisboa).
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