A autarquia justificou o adiamento com instabilidade no ‘ConecteSUS’, uma nova aplicação do Ministério da Saúde que permite ao cidadão brasileiro visualizar ou guardar o seu certificado de imunização.
“Em virtude da instabilidade do ‘ConecteSUS’ para retirada dos certificados de vacinação, a Prefeitura do Rio de Janeiro adia para o dia 15 de setembro o início da verificação da situação vacinal para entrada em estabelecimentos fechados”, indicou o município, num comunicado enviado à imprensa.
“Nesse período, entre os dias 01 e 14 de setembro, será realizada uma série de ações educativas com o setor regulado, e essa cobrança pode ser iniciada por cada setor que já se sinta preparado e queira estimular a vacinação”, acrescentou.
A previsão inicial era que o certificado de vacinação para permitir o acesso a determinados locais públicos entrasse em vigor já na quarta-feira.
Na semana passada, a prefeitura do Rio de Janeiro determinou, através de um decreto municipal, a verificação obrigatória de vacinação para entrar no “interior de estabelecimentos e dependências de uso coletivo”, como pontos turísticos, museus, feiras, ginásios, clubes sociais, teatros, parques de diversões, circos e cinemas, entre outros.
O decreto, que consiste em quatro medidas, inclui também a certificação de vacinação para cirurgias não essenciais.
A medida, no entanto, deixou bares, restaurantes e ‘shopping centers’ fora da lista.
O ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, manifestou-se na semana passada contra a adoção do denominado “passaporte de vacinação” para os cidadãos acederem a determinado local, classificando a medida como “descabida” e afirmando que “não ajuda em nada”.
O Brasil, um dos países mais afetados pela pandemia de covid-19, acumula mais de 20,7 milhões de casos confirmados e 579.574 óbitos associados ao novo coronavírus.
A covid-19 provocou pelo menos 4.507.823 mortes em todo o mundo, entre mais de 216,98 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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