À margem da reunião com o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, na sede nacional do PSD, Rio foi questionado sobre a matéria, remetendo para o que explicou aos deputados na reunião da bancada, esta manhã.
“Eu disse que ficava até ao Congresso e que saía depois do Congresso, ou seja, já poderia sair hoje. O que expliquei é que vou prolongar um bocadinho mais porque há algumas tarefas que me predispus a fazer e ainda não fiz porque andei nas diretas e no congresso”, referiu.
Entre essas tarefas, o presidente do PSD destacou o ajustamento do regulamento interno do grupo parlamentar – cuja ideia de revisão foi lançada ainda pelo anterior líder da bancada, Fernando Negrão -, e “algum saneamento financeiro” a nível administrativo e de recursos humanos.
“Até porque sou gestor, não queria sair do grupo sem deixar arrumadas essas questões para que a nova direção tenha isso resolvido”, afirmou, antecipando que um dos grupos beneficiados serão os jornalistas, uma vez que será “otimizada” a parte da comunicação.
Sobre o ‘timing’ em que essas tarefas serão feitas, Rio considerou que “será rápido”.
“Não tem é de ser no espaço de 15 dias ou três semanas”, afirmou.
Rui Rio foi eleito em 06 de novembro líder parlamentar do partido com 89,87% dos votos, cargo a que concorreu sem oposição.
Na altura, o líder do PSD afirmou tratar-se de uma “direção de transição até ao congresso”, dizendo ter escolhido pessoas “já com experiência parlamentar”.
Rui Rio tem seis vice-presidentes na direção da bancada (menos um do que teve o seu antecessor, Fernando Negrão): como primeiro ‘vice’ o deputado Adão Silva (Bragança) – que tem sido apontado como provável sucessor – seguindo-se Carlos Peixoto (Guarda), Luís Leite Ramos (Vila Real), Clara Marques Mendes (Braga), Ricardo Baptista Leite (Lisboa) e Afonso Oliveira (Porto).
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