Numa declaração no parlamento para fazer um balanço da participação na reunião do G7 no passado fim de semana no Japão, Sunak rejeitou a “ideia de que a Grã-Bretanha está de alguma forma a retirar-se da cena mundial” ou que a sua “influência está em declínio”.

“O que temos visto nos últimos meses é este governo Conservador a cumprir as prioridades do povo britânico e a exercer a nossa influência global em alguns dos maiores desafios do mundo”, disse Sunak, destacando a Ucrânia.

“Foi um prazer e um privilégio receber o meu amigo, o presidente [Volodymyr] Zelensky, no seu regresso ao Reino Unido na semana passada. A presença na cimeira do G7 foi um momento histórico”, afirmou.

Sunak manifestou-se “incrivelmente orgulhoso” do papel de Londres ”na vanguarda do apoio internacional à Ucrânia”, nomeadamente com o treino de soldado, fornecimento de armas, tanques e mísseis de longo alcance.

“E estamos agora na linha da frente de uma coligação para treinar e equipar a força aérea ucraniana”, acrescentou.

O líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, reiterou concordar com a posição do governo, defendendo que o consenso parlamentar sobre a matéria deve continuar.

“Vamos apoiá-los [Ucrânia] o tempo que for preciso porque uma vitória decisiva é o caminho para uma paz total e justa”, enfatizou o líder da principal força da oposição.

Starmer sugeriu ao governo que declare como organização terrorista o grupo paramilitar russo Wagner, que tem estado envolvido nos combates enquanto empresa de mercenários, em paralelo com as forças armadas russas.

O líder do ‘Labour’ alertou também para o facto de ninguém ainda ter sido multado no Reino Unido por violar as sanções impostas contra a Rússia desde o início da guerra, apelando a que as sanções estejam “em prática e não apenas em vigor”.