Rui Pinto foi extraditado pela justiça húngara na sequência de um mandado de detenção europeu emitido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), cuja base estão acessos aos sistemas informáticos do Sporting e do fundo de investimento Doyen Sports e posterior divulgação de documentos confidenciais, como contratos de futebolistas do clube lisboeta e do então treinador Jorge Jesus, além de outros contratos celebrados entre a Doyen e vários clubes de futebol.

O 'hacker' português está indiciado de seis crimes: dois de acesso ilegítimo, dois de violação de segredo, um de ofensa a pessoa coletiva e outro de extorsão na forma tentada.

Rui Pinto poderá optar por falar ou remeter-se ao silêncio, cabendo ao juiz de instrução criminal determinar a medida de coação a aplicar, que poderá ir do simples termo de identidade e residência até à medida mais gravosa: prisão preventiva.