"Advertimos que estas ações não ficarão sem consequências. Toda a responsabilidade recai sobre Washington, Londres e Paris", declarou o embaixador russo nos Estados Unidos, Anatoly Antonov.

O ministério russo das Relações Exteriores declarou também neste sábado que o ataque conjunto de Estados Unidos, França e Reino Unido contra a Síria ocorre no momento em que o país dispunha de "uma oportunidade de ter um futuro pacífico".

A porta-voz do ministério das Relações Exteriores Maria Zajarova escreveu no Facebook: "Os que estão por trás de tudo isto afirmam ter a liderança moral no mundo e declaram ser excepcionais, e realmente têm que ser muito excepcionais para bombardear a capital da Síria no momento em que havia a oportunidade de se ter um futuro pacífico".

Posições russas não foram atingidas

Mais tarde, ainda durante a madrugada, o ministério russo das Relações Exteriores informou que suas posições na Síria não foram atingidas pelos bombardeamentos aéreos de Estados Unidos, França e Reino Unido em retaliação a um suposto ataque químico praticado pelo regime de Bashar Al Assad.

"Nenhum míssil de cruzeiro disparado por Estados Unidos e seus aliados entrou nas zonas de responsabilidade das defesas aéreas russas, que protegem instalações em Tartus e Hmeimim", informou o ministério, citado pela agência de notícias RIA Novosti.

As forças russas têm uma base naval em Tartus e uma base aérea em Hmeimim.

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