Os testes, feitos pelo Ministério da Defesa e pelo centro de investigação em epidemiologia e microbiologia Nikolai Gamaleia, começaram em meados de junho num hospital militar de Moscovo com um grupo de voluntários militares e civis.

O primeiro grupo de 18 voluntários “concluiu a sua participação e já saiu do hospital”, depois de 28 dias, afirmou hoje o Ministério da Defesa russo em comunicado.

“A sua imunidade está boa, os anticorpos estão a formar-se e estão protegidos contra o coronavírus”, afirmou a médica Svetlana Voltchikhina, uma das responsáveis clínicas pelos ensaios.

O principal objetivo da sua participação foi verificar a segurança da vacina e a tolerância do organismo humano aos seus componentes.

Durante os testes, as funções vitais dos voluntários estiveram “dentro dos limites normais”, sem nenhum dano colateral grave ou complicações, assegura a mesma fonte.

Um segundo grupo de 20 voluntários, que foi inoculado a 23 de junho, está em isolamento e sob vigilância médica no hospital.

A Rússia tem mais de 746 mil casos de infeção e já registou 11.770 mortos.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 578 mil mortos e infetou mais de 13,34 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.668 pessoas das 47.051 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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