"Em 30 de dezembro, como resultado de um processo de negociação, 150 militares russos foram repatriados do território controlado pelo regime de Kiev. Em troca, 150 prisioneiros de guerra do exército ucraniano foram entregues", afirmou o Ministério da Defesa russo.

Segundo o exército russo, "os Emirados Árabes Unidos forneceram mediação humanitária para o retorno do cativeiro dos militares russos", que "estão atualmente estão na Bielorrússia", aliada de Moscovo e vizinha da Ucrânia.

Os Emirados Árabes Unidos, muito ativos nas negociações sobre a troca de prisioneiros entre Kiev e Moscovo, também medeiam o retorno das crianças ucranianas na Rússia ao seu país.

A delegada russa de direitos humanos, Tatiana Moskalkova, elogiou a "valentia" dos soldados russos libertados no Telegram durante uma breve conversa com eles transmitida em vídeo.

"Feliz Ano Novo! Feliz Natal!", acrescentou, desejando-lhes "tudo de melhor".

Rússia e Ucrânia trocaram centenas de prisioneiros desde o início da ofensiva russa em fevereiro de 2022 e trocam regularmente os corpos de soldados mortos em combate.