Moscovo libertou Ksenia Karelina, de 33 anos e residente em Los Angeles, que tem nacionalidade russo-americana e foi condenada na Rússia a 12 anos de prisão por "traição" após doar cerca de 50 dólares para uma organização beneficente pró-Ucrânia.

Em troca, Washington libertou Arthur Petrov, acusado de exportar ilegalmente produtos eletrónicos dos Estados Unidos para fabricantes que abastecem o Exército russo.

A troca aconteceu num aeroporto de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, segundo imagens publicadas pelo serviço de segurança russo FSB.

"Ela agora está livre, e isso foi positivo. Então, agradecemos", disse Trump numa reunião de gabinete. "Esperamos chegar em breve a um acordo com Rússia e Ucrânia para interromper os combates. É tão absurdo", acrescentou.

Trump procura reatar os laços com Moscovo desde que assumiu o cargo, depois que a invasão russa da Ucrânia, há três anos, levou as relações bilaterais ao seu ponto mais baixo desde a Guerra Fria.

O diretor da CIA, John Ratcliffe, negociador-chave no caso, agradeceu em comunicado aos Emirados Árabes "por facilitar esta troca".

O Departamento de Estado lembrou que os Estados Unidos também propuseram o caso do professor de inglês Stephen Hubbard, residente no leste da Ucrânia e que foi sequestrado por tropas russas durante a invasão, acusado de ser mercenário.

"Seguimos a trabalhar para libertar Hubbard e todos os demais americanos detidos injustamente", declarou Tammy Bruce, porta-voz do Departamento de Estado.