“Lamentavelmente, o número de mortos aumentou para 35”, escreveu o chefe da ocupação russa na região de Kherson, Andrei Alekseyenko, no Telegram, segundo a agência EFE.
No sábado, os russos tinham anunciado 29 mortos e as autoridades ucranianas 16.
De acordo com os últimos dados da administração russa, que controla a região de Kherson na margem esquerda do rio Dniepre, 7.800 foram retiradas das zonas inundadas, das quais cerca de 1.900 estão em pontos de alojamento temporários.
A Ucrânia e a Rússia acusam-se mutuamente da destruição da barragem de Kakhovka, em 6 de junho, construída no rio Dniepre na década de 1950.
Centenas de quilómetros quadrados a jusante foram inundados, forçando a retirada de milhares de moradores e aumentando o receio de um desastre humanitário e ambiental.
A barragem foi capturada pelas forças russas pouco depois de terem invadido a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.
Posteriormente, a Ucrânia recuperou a cidade de Kherson, na margem direita do Dniepre, mas a sul, na margem esquerda do rio, o controlo continua nas mãos das tropas russas.
A Ucrânia acusou as forças russas de terem destruído a barragem para travar uma contraofensiva e a Rússia atribuiu o incidente a bombardeamentos ucranianos.
Nenhuma fonte independente conseguiu ainda dizer o que causou o rebentamento da barragem, que se encontra na zona ocupada pela Rússia.
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