Através de uma videochamada, Putin deu oficialmente ordem de construção de dois submarinos nucleares armados com mísseis balísticos intercontinentais, juntamente com dois submarinos movidos a diesel e duas corvetas em estaleiros em Severodvinsk, São Petersburgo e Komsomolsk-on-Amur.

“Continuaremos a aumentar o potencial da marinha russa, a desenvolver as suas bases e infraestruturas, munindo-as de armas de última geração. (…) Uma Rússia forte e soberana precisa de uma marinha poderosa e bem equilibrada”, esclareceu Putin, citado pela agência Associated Press (AP).

O Kremlin fez da modernização militar uma das suas principais prioridades - numa altura em que as relações com o Ocidente caíram para níveis pós-Guerra Fria, após a anexação da Crimeia, em 2014 - e Moscovo tem procurado restabelecer uma presença naval regular em partes do mundo onde a antiga União Soviética teve forte presença na segunda metade do século XX.

A marinha russa já tem uma presença importante no mar Mediterrâneo, com uma base naval no porto sírio de Tartus, que foi expandida, tornando-se a única instalação desse tipo que a Rússia atualmente possui fora da ex-União Soviética.

“Continuaremos a exibir a bandeira russa em áreas oceânicas estrategicamente importantes”, disse Putin.

A cerimónia de hoje, de lançamento de novos navios, foi parte de um programa que visa mostrar o poderio militar da Rússia e atrair clientes estrangeiros para a indústria de armamentos do país.

“Muitas das nossas armas têm capacidades que não têm comparação no mundo. E algumas permanecerão incomparáveis durante muito tempo”, concluiu Putin.

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