"Não foi apresentada nenhuma prova, nem sequer indireta, da presença de crianças no edifício", situado na localidade de Hass, afirma em comunicado o porta-voz do exército, Igor Konachenkov.
No dia 26 de outubro, o bombardeamento aéreo de uma escola em Hass vitimou 22 crianças e seis professores, de acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Após a ação militar, vários meios de comunicação árabes e ocidentais acusaram a Rússia, aliada do regime sírio, de "crimes de guerra".
Num relatório divulgado no domingo, a Human Rights Watch retomou a acusação. O ministério russo da Defesa considerou a mesma "pouco crível".
Após o bombardeamento, fontes da diplomacia russa negaram qualquer responsabilidade no ataque, mas não questionaram o balanço de vítimas.
Desde 30 de setembro que a aviação russa apoia as tropas do presidente sírio Bashar al-Assad, assegurando atacar apenas "alvos terroristas".
No entanto, as forças ocidentais acusam alguns pilotos russos de atacar os rebeldes moderados e de cometer "crimes de guerra" contra civis.
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