“Vamos intensificar os ataques. Nenhum crime contra civis ficará impune. Isso é certo”, afirmou o chefe de Estado russo durante uma visita a um hospital militar, ressalvando que estas ofensivas serão realizadas contra “instalações militares”
Vladimir Putin referiu que o exército russo tem estado a utilizar “armas de precisão” contra locais de “tomada de decisão, onde se reúnem soldados e mercenários” e outro tipo de instalações militares.
O Presidente russo classificou de “ato terrorista” o bombardeamento de sábado à cidade de Belgorod, que matou 24 pessoas e feriu mais de uma centena, e acusou as forças ucranianas de atacarem “mesmo no centro da cidade”, onde as pessoas caminhavam antes da véspera do Ano Novo.
Contudo, Vladimir Putin afirmou que “a Ucrânia não é um inimigo” e responsabilizou o Ocidente por usar as autoridades ucranianas para “resolver os seus próprios problemas” com a Rússia.
O ataque à cidade russa de Belgorod seguiu-se a uma série de bombardeamentos russos contra cidades ucranianas na sexta-feira, dos quais resultou na morte de cerca de 40 pessoas.
As imagens disponíveis ‘online’ mostraram viaturas em chamas, imóveis com janelas partidas e nuvens de fumo negro no horizonte.
A Ucrânia leva a cabo, regularmente, ataques na Rússia, sobretudo nas regiões mais próximas do seu território, mas o balanço de baixas é regra geral bastante mais baixo.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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