A companhia aérea de baixo custo referiu que o sindicato VC convocou uma “greve surpresa (com um aviso de 24 horas) e desnecessária” na Alemanha, para dia 12, acrescentando o desejo em “completar a maioria do seu horário”, pelo que “lamentavelmente se vê forçada a cancelar 150 de 400 voos de/para a Alemanha”.
Os clientes afetados foram contactados esta manhã com opções alternativas.
O responsável de marketing da Ryanair, Kenny Jacobs, citado no comunicado, condenou a decisão do VC de convocar a greve num curto espaço de tempo e quando a transportadora tinha concordado numa mediação independente, em negociar contratos legais e aumentar salários aos pilotos alemães.
O protesto alemão antecede uma greve europeia que deverá ser oficializada na quinta-feira em Bruxelas, por sindicatos italianos, portugueses, espanhóis e belgas dos trabalhadores da Ryanair.
A imprensa internacional tem referido 28 de setembro como o dia para a maior greve da história da companhia, mas fontes sindicais nacionais contactadas pela agência Lusa garantem não haver ainda data oficializada para o protesto.
A Ryanair tem estado envolvida num conflito com sindicatos a nível europeu, incluindo Portugal, onde tripulantes de cabine realizaram greves no período da Páscoa e integraram um protesto europeu no final de julho.
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