O navio, fretado pela organização não governamental (ONG) alemã com o mesmo nome, encontra-se no mar Mediterrâneo, a cerca de 30 milhas náuticas da costa maltesa, aguardando indicações sobre o porto onde poderão desembarcar os migrantes que transporta.
“Veremos se a Europa se lembra que existe, porque ainda há uma embarcação cheia de migrantes em águas maltesas que espera para ser acolhido e nós reafirmamos que não vai ser acolhido num porto italiano”, disse Salvini aos jornalistas, no regresso de uma visita relâmpago a Tripoli, na Líbia.
Salvini, que está em guerra com as ONG que vêm em auxílio dos migrantes ao largo da costa líbia, declarou que estas organizações são “consciente ou inconscientemente, cúmplices” dos traficantes de seres humanos na Líbia.
O Lifeline, que exibe pavilhão holandês, viu recusada autorização para atracar num porto italiano, tendo as autoridades italianas solicitado que se dirigisse à Líbia.
Questionado sobre a sua proposta de abrir centros de acolhimento na fronteira sul da Líbia, Salvini adiantou que vai participar, esta semana, numa missão técnica conjunta com o Níger, Mali, Chade e Sudão.
“É preciso envolver estes países e para os envolver é preciso uma ação forte da União Europeia”, acrescentou.
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