De acordo com um comunicado da diretora do estabelecimento, Isabel Ramada, na página do Facebook da secundária, esta quarta-feira pouco antes da meia-noite, a escola teve de fechar um dos seus blocos depois de um assistente operacional ter testado positivo para a covid-19.

O delegado de saúde terá mandado para casa em isolamento profilático outros cinco funcionários que estiveram em contacto mais próximo com o caso positivo na sua último semana ao serviço (7 a 11 de setembro).

Estão todos assintomáticos e a aguardar a realização do teste, explica a diretora na nota publicada no Facebook.

"A escola tem vários assistentes operacionais de atestado médico e ainda sem substituição e hoje, terça-feira, alguns não se apresentaram ao serviço devido ao plenário dos autocarros TST", lê-se no comunicado.

"Hoje [terça-feira] a Escola esteve a funcionar com menos 9 assistentes operacionais sendo que os restantes asseguraram o funcionamento dos corredores desde as 8:00 até às 16:00. A partir dessa hora não tínhamos assistentes operacionais disponíveis para assegurar a higienização dos espaços nem a segurança dos corredores pelo que tivemos que tomar a decisão de terminar as atividades letivas pelas 15:40".

"Com menos 9 assistentes operacionais não conseguimos manter todos os corredores de salas de aula, espaços e os diversos serviços a funcionar em segurança desde as 8:00 até às 18:35", alertam.

"Como as 48 turmas da escola não cabem nas salas de aula dos corredores que conseguimos manter em funcionamento foi necessário selecionar algumas turmas para transitarem para regime não presencial (à distância). Escolhemos as turmas de anos de alunos com mais autonomia e que já têm alguma experiência neste regime de ensino" — as do 11.º e 12.º anos.

No início desta semana, recorde-se, a Básica de Penedono (Viseu) também fechou devido ao caso positivo de uma das três cozinheiras e na escola de 1.º ciclo das Laranjeiras, em Lisboa, as aulas também estiveram suspensas devido à falta de assistentes operacionais. Ambas já reabriram.