Esta posição foi transmitida por António Costa após ter presidido no Largo do Carmo, em Lisboa, à cerimónia de entrega da espada de oficial-general ao primeiro brigadeiro-general da Guarda Nacional Republicana (GNR), António Bogas – ato que considerou representar “um dia histórico” para esta força de segurança.

“Diria mesmo que se trata de um dia histórico para o sistema de defesa nacional e de segurança interna em Portugal. A GNR é uma instituição que tem uma natureza muito própria: É uma força de segurança, mas é uma força de natureza militar”, apontou.

No seu breve discurso, o líder do executivo elogiou sobretudo “a proximidade da guarda na ligação entre o Estado e as comunidades e para a humanização da própria GNR”, dando como exemplo, depois, o facto de muitas missões internacionais, ou das Nações Unidas, ou da União Europeia, solicitarem a presença de forças de segurança com a natureza da GNR.

António Costa considerou então que a GNR “tem uma capacidade única de se adaptar e de responder sempre presente aos sucessivos desafios que lhe são colocados pelo poder político”, designadamente na sequência “da tragédia dos incêndios de 2005 com a criação de uma nova valência para intervenção, proteção e socorro”.

“Agora, de novo, novas missões lhe são solicitadas no âmbito da vigilância e proteção das nossas fronteiras externas da União Europeia em resultado da extinção do SEF. Não é uma missão desconhecida para a guarda, mas é porventura uma missão já esquecida. Por isso, é necessário reinventá-la e reconstruí-la – e estamos certos de que a GNR o fará com o brio que lhe é característico”, acentuou o primeiro-ministro.

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