Philip Arps foi detido na terça-feira, quatro dias após o ataque que provocou 50 mortos e vários feridos.
Segundo a France-Presse (AFP), Philip Arps foi acusado de divulgar conteúdo censurável e colocado em prisão preventiva. O homem deverá comparecer novamente em tribunal a 15 de abril.
Philip Arps já tinha chamado a atenção das autoridades para o simbolismo associado à sua empresa de isolamento em Christchurch.
O logótipo de cor de fogo desta empresa, chamada Beneficial Insulation, lembra o "Sol Negro", símbolo esotérico ligado ao nazismo, indica a AFP.
Este símbolo místico nazi aparece também na capa do manifesto intitulado "A grande substituição" que o australiano Brenton Tarrant divulgou antes de cometer o ataque na sexta-feira.
Também um jovem de 18 anos foi acusado na segunda-feira por um tribunal neozelandês de distribuir imagens do ataque às duas mesquitas de Christchurch transmitidas em direto pelo atacante no Facebook.
O tribunal de Christchurch aceitou manter o anonimato do jovem, também acusado de ter publicado uma fotografia da mesquita Al-Nur, em Christchurch, com a menção "alvo atingido". O jovem deverá comparecer novamente em tribunal a 08 de abril.
Outras duas pessoas permanecem sob custódia policial, incluindo o autor do massacre, o australiano Brenton Tarrant, de 28 anos, detido depois de ter sido acusado de homicídio, no sábado.
No domingo, a primeira-ministra neozelandesa afirmou que pretende discutir com a rede social Facebook a transmissão de vídeos em direto, após a transmissão do ataque que causou 50 mortos.
A rede social afirmou que nas primeiras 24 horas removeu 1,5 milhões de vídeos com a gravação em direto do ataque.
Brenton Tarrant, um australiano nacionalista branco, é o suposto responsável pelos ataques às mesquitas Al-Noor e de Linwood, na sexta-feira, que fizeram 50 mortos e quase meia centena de feridos.
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