Segundo avança a CNN, o nome de Mnuchin aparece registado no recenseamento eleitoral de dois estados: em Nova Iorque, pela residência que ainda mantém ativa em Park Avenue; e no estado da California, pela morada da sua casa em Bel Air.
A informação obtida através de documentos públicos de Los Angeles sugerem que o seu último voto foi feito através da morada do estado californiano, na altura das primárias do Partido Republicano. No entanto, não é possível verificar o voto das presidenciais de novembro, uma vez que os registos ainda não se encontram atualizados. Ainda segundo os dados recolhidos foi possível apurar que Mnuchin votou com a morada da casa de Nova Iorque, pela última vez, em 2008.
Mas esta situação de Mnnuchin não é caso único no círculo próximo de Trump. Também Steve Bannon, principal estratega e conselheiro do novo presidente na Casa Branca, está registado no recenseamento eleitoral de dois estados norte-americanos: em Nova Iorque e em Sarasota County, na Flórida.
O The Guardian relata a ocorrência e adianta que o supervisor das eleições de Sarasota já retirou o direito de voto a Bannon esta quarta-feira, após ter sido notificado pela cidade de Nova Iorque que este também se encontrava lá registado.
Quem também está em situação idêntica é a filha mais nova de Trump, Tiffany. De acordo com o Washington Post, a jovem de 23 anos está registada com duas moradas: uma em Filadélfia e outra em Nova Iorque.
A notícia surge após novas revelações feitas pelo presidente dos Estados Unidos, esta quarta-feira, através da sua conta pessoal na rede social Twitter, em que informou que vai investigar as suspeitas de fraude eleitoral que levantou ontem numa encontro com os líderes do Congresso americano.
No seguimento desta investigação, Trump quer averiguar o número de votos de pessoas registadas em dois Estados, dos emigrantes ilegais e daqueles que, mesmo estando registados, já faleceram.
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